sexta-feira, 15 de junho de 2007

Boas novas?

O ensino em Portugal ganhou 290 mil alunos, entre os anos lectivos de 1977/1978 e de 2005/2006, contando actualmente com mais de dois milhões de estudantes.Esta é uma das conclusões do relatório 30 Anos de Estatísticas da Educação, da responsabilidade do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE).

Esta notícia parece ser, à partida, muito positiva mas o certo é que, olhando à nossa volta, na prática, o seu lado positivo não salta à vista. O problema é que continua a pensar-se em quantidade e não em qualidade. De que nos servem alunos nas escola que se estão, e perdoem-me a expressão, borrifando para tudo e todos, que agridem em vez de falar, que desrespeitam qualquer autoridade, que fazem dos estabelecimentos de ensino autênticos circos de atrocidades?

Haverá, por favor, alguém que saiba responder-me?

1 Comentários:

Blogger José Carrancudo disse...

O País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Disto, os culpados são os educadores oficiosos que promoveram políticas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.

Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomendamos vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, numa escala alargada.

Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.

Sr.(a) Leitor(a), p.f. mande uma cópia ao M.E.
email: gme@me.gov.pt, se.adj-educacao@me.gov.pt, se.educacao@me.gov.pt

23 de junho de 2007 às 14:10  

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